A representação de “anti-heroínas” no drama “Mask Girl” contrasta com as narrativas típicas de mulheres empoderadas em recentes dramas populares de TV.
O drama tem como foco mulheres que não se enquadram nos padrões convencionais de beleza e enfrentam diversos desafios, como recorrer à cirurgia plástica, participar de transmissões na internet por dinheiro, gostar de ser objetificadas, lutar contra o ciúme, ter baixa autoestima, girar suas vidas em torno de seus filhos, sendo consumidos pela religião, trabalhando em estabelecimentos de entretenimento, praticando infidelidade e contando mentiras.
Enquanto se celebra a era das heroínas, as “anti-heroínas” surgem como personagens que não se enquadram no molde tradicional de mulheres fortes e bem-sucedidas. A personagem principal, Kim Momi, sonha em se apresentar no palco, mas se sente prejudicada por sua aparência, o que a leva a se envolver em transmissões on-line explícitas para obter apoio.
Os dramas tradicionais costumam combinar personagens femininas menos atraentes com belos colegas masculinos. No entanto, “ Mask Girl ” quebra esse padrão ao focar nas lutas e complexidades das personagens femininas sem fornecer figuras masculinas de “salvadores”.
O drama também investiga as relações entre diferentes personagens, como a filha de Momi e sua amiga, destacando o tema autenticidade versus engano. O drama pode não se alinhar com as narrativas feministas tradicionais, mas a sua representação de mulheres imperfeitas e esforçadas que encontram formas inesperadas de apoio e amor é louvável.
Estas “anti-heroínas” são relacionáveis e atraentes porque representam as lutas de mulheres reais que não se enquadram em narrativas idealizadas de força e sucesso. É importante reconhecer e ter empatia com os desafios enfrentados pelas mulheres na sua busca de amor e realização numa sociedade que muitas vezes valoriza qualidades superficiais.
Fonte: Daum
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