Baldur’s Gate 3 ocorre em uma parte chocantemente pequena do mapa de D&D

Baldur’s Gate 3 pode parecer que ocorre em uma vasta extensão de terra, mas acontece que os jogadores veem apenas uma fração do que seu cenário tem a oferecer.

Baldur’s Gate 3 se passa no cenário de campanha Forgotten Realms de D&D, que é o mais popular do jogo. A história em si acontece em torno da cidade de Baldur’s Gate 3, com viagens ocasionais a diferentes planos de existência, como Avernus e o Plano Astral.

Considerando a extensão de Baldur’s Gate 3, pessoas não familiarizadas com D&D podem acreditar que o jogo usa uma tonelada de conteúdo do material original.

Conforme comprovado por um tópico no Reddit do Baldur’s Gate 3 , o jogo mal arranha a superfície. Acontece que Baldur’s Gate 3 cobre apenas uma pequena parte de Forgotten Realms, menos ainda do que seu antecessor. O mapa foi recriado abaixo para facilitar a visualização da localização do jogo.

Um jogador escreveu: “Isso meio que responde por que ninguém pensou em fazer nada a respeito da maldição das sombras. É basicamente como dizer que deveríamos fazer algo em relação a Gary, Indiana. É um problema, mas em 99% das vezes você pode ignorá-lo.”

Outro disse: “Essa é uma das coisas que me incomodou ao jogar BG3, como um fã ávido de 1 e 2. Você não está mais explorando áreas enormes, parece muito confinado”.

“E é por isso que acho que os jogos Pathfinder são sucessores espirituais muito melhores da franquia BG. BG3 é mais uma sequência de Divinity Original Sin com a marca Baldur’s Gate forçada. Ainda é um jogo fenomenal.”

Este mapa nem sequer mostra a imagem completa, já que Faerun é apenas um continente num mundo muito maior. Há também o Subterrâneo – uma enorme região subterrânea que abrange grande parte do mundo, para não falar do céu acima, com cidades flutuantes e reinos de gigantes de nuvens e tempestades.

Baldur’s Gate 3 pode não ter a aventura mundial de seu antecessor ou Pathfinder: Wrath of the Righteous, mas faz um trabalho incrível com a pequena fatia de Faerun que vemos. Maior nem sempre significa melhor, e uma história mais localizada pode ser mais divertida do que um épico que percorre continentes.